18/01/2017

Incorporados em Cristo e reconhecidos como irmãos no Senhor


Para motivar a reflexão e a oração, acolhendo uma sugestão de "Misa Dominical" (2017/2), propomos para cada dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos uma breve fragmento de escritos de alguns autores não católicos e para o primeiro e último dia oferecemos dois textos do decreto do II Concílio do Vaticano sobre o ecumenismo.

Primeiro dia

«Comunidades não pequenas separaram-se da plena comunhão da Igreja católica, algumas vezes não sem culpa dos homens dum e doutro lado. Aqueles, porém, que agora nascem em tais comunidades e são instruídos na fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da separação, e a Igreja católica abraça-os com fraterna reverência e amor. Pois que crêem em Cristo e foram devidamente batizados, estão numa certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja católica.
De facto, as discrepâncias que de vários modos existem entre eles e a Igreja católica - quer em questões doutrinais e às vezes também disciplinares, quer acerca da estrutura da Igreja - criam não poucos obstáculos, por vezes muito graves, à plena comunhão eclesiástica. O movimento ecuménico visa a superar estes obstáculos. No entanto, justificados no Batismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito recebem o nome de cristãos e são reconhecidos justamente pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor».

II Concílio do Vaticano, Unitatis Redintegratio, 3.